SOBRE (QUASE) TODAS AS COISAS

9/24/2008

Lide

Tentar até fazer sentido.
Sentir até parecer completo.
Completar até alcançar as bordas.
E transbordar o que for excesso.

6/17/2008

Xícara (Pa...Me..En...Me...Pa...Ba...)

conversa de pensamentos:
- Então, né ? é muito bom não ter que depender do computador pra conversar.
- Pois é, a conta do telefone também agradece.
- Então, vamos ?
- Pra onde ?
- Menine, Presta atenção. Vc não ouviu o que eu pensei ?
- Ah, desculpa, pois é ... vamos...

(Para ler ouvindo: Rita Lee - Mania de Você)

6/11/2008

...

todos os Dias,antes ou depois do café da manhã. Não desaparecendo os sintomas,procure um Psiquiatra urgente.

4/20/2008

- Toque nela com cuidado...

...Senão ela foge.
- A coisa ou a pessoa?
- As duas.

4/06/2008

SUSTENTÁVEL EU

- E como é que eu vou saber ou você
Qual é a dessa fina-sintonia?
Ouviu a canção que tá tocando na pista?
Qual é a sua preferida?
Você também sente ou só quando rima?

4/02/2008

Das pequenas audácias

- Hummm.. é muita audácia, não acha?
- É que quando a coisa é certa como um mais um são dois, alguma coisa precisa ser feita.
- Como ?
- Não sou dos mais corajosos. Mas nestas circunstância, a necessedidade de fazer alguma coisa, é maior que o medo de um não. Mil vezes o não do que o nada.
- Mas ainda assim é audacioso...
- No sentido de que audácia é quando nossa circunstância se torna nossa conjugação.
- E vale a pena?
- Como um mais um, estes que nós somos.

3/30/2008

Talvez um voltasse

talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativas. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada.

(Caio Fernando Abreu)